"Não ande atrás de mim, talvez eu não saiba liderá-lo.

Por favor, nem ande em minha frente, talvez eu não saiba seguí-lo.

Ande ao meu lado, para que juntos possamos crescer e galgar os degraus da Consciência Terrena. "

PROVÉRBIO SIOUX.

sábado, 12 de novembro de 2011

MARAVILHOSA POESIA INDÍGENA...



Canção do Tear Celeste (Índios Tewas) 

Pai-Céu, Mãe-Terra,
somos vossos filhos, e nas costas cansadas
trazemos as dádivas.
Para nós mesmos trazemos as vestes esplendorosas.
Que seja a urdidura a luz branca da aurora,
que a trama seja a luz vermelha da tarde,
que sejam as franjas a chuva que tomba,
que a orla seja o arco-íris que se levanta.
Para nós mesmos tecemos as vestes esplendorosas.
Para poder caminhar por onde cantam os pássaros,
para poder caminhar por onde é verde a erva,
Pai-Céu, Mãe-Terra.

domingo, 6 de novembro de 2011

OUTRO UNIVERSO,ALÉM DO NOSSO?...









Um dos mais queridos princípios da ciência - a constância das leis da física - pode não ser verdadeiro.Um estudo publicado na mais conceituada revista de física, a Physical Review Letters, afirma que as leis da natureza podem variar ao longo do Universo.
O estudo concluiu que uma das quatro forças fundamentais, o eletromagnetismo, parece variar de um lugar para outro.
O eletromagnetismo é medido por meio da chamada constante de estrutura fina, simbolizada pela letra grega alfa (α).
Esta constante é uma combinação de três outras constantes: a velocidade da luz (c), a carga do elétron (e) e a constante de Planck (h), onde α = e2/hc.
O resultado é cerca de 1/137, um número sem dimensão, o que a torna ainda mais fundamental do que as outras constantes, como a gravidade, a velocidade da luz ou a carga do elétron.
Em termos gerais, a constante alfa mede a magnitude da força eletromagnética - em outras palavras, a intensidade das interações entre a luz e a matéria.
Constantes inconstantes
Agora, John Webb e seus colegas das universidades de Nova Gales do Sul e Swinburne, na Austrália, e Cambridge, no Reino Unido, mediram o valor de alfa em cerca de 300 galáxias distantes, usando dados do Very Large Telescope do ESO, no Chile.
"Os resultados nos deixaram estupefatos," disse o professor Webb. "Em uma direção, a partir de nossa localização no Universo, a constante alfa vai ficando gradualmente mais fraca, e gradualmente mais forte na direção oposta."
Isso mostra uma espécie de "eixo preferencial" para o Universo - chamado pelos cientistas de "dipolo australiano" - de certa forma coincidente com medições anteriores que deram origem à teoria do chamado Fluxo Escuro, que indica que uma parte da matéria do nosso Universo estaria vazando por uma espécie de "ralo cósmico", sugada por alguma estrutura de um outro universo.
Universo infinito ou múltiplos universos
Uma das implicações dessas "constantes inconstantes" é que o Universo pode ser infinito.Essas violações são de fato esperadas por algumas 'teorias de tudo', que tentam unificar todas as forças fundamentais. Uma alteração suave e contínua de alfa pode implicar que o Universo seja muito maior do que a parte dele que conseguimos observar, possivelmente infinito," propõe o Dr. Victor Flambaum, coautor do estudo.

O professor Webb afirma que esta descoberta bém pode dar uma resposta muito natural para uma questão que tem intrigado os cientistas há décadas: por que as leis da física parecem tão bem ajustadas para a existência da vida?"A resposta pode ser que outras regiões do Universo não são tão favoráveis à vida como nós a conhecemos, e que asleis da física que medimos em nossa parte do Universo são meramente 'regras locais'. Neste caso, não seria uma surpresa encontrar a vida aqui," afirma o cientista.Isto porque basta uma pequena variação nas leis da física para que, por exemplo, as estrelas deixem de produzir carbono, o elemento básico da "vida como a conhecemos".
Novas teorias
Quanto ao espanto causado pelos resultados, o Dr. Webb afirma que as chamadas leis da física não estão "escritas na pedra".
"O que nós entendemos por 'leis da natureza'? A frase evoca um conjunto de regras divinas e imutáveis que transcenderiam o 'aqui e agora' para aplicar-se em todos os lugares e em todos os tempos no Universo. A realidade não é tão grandiosa.
"Quando nos referimos às leis da natureza, estamos na verdade falando de um determinado conjunto de ideias que são marcantes na sua simplicidade, que parecem ser universais e que têm sido verificadas por experimentos.
"Portanto, somos nós, seres humanos, que declaramos que uma teoria científica é uma lei da natureza. E os seres humanos frequentemente estão errados," escreveu ele em um artigo na revista Physics World.
Reação muito semelhante teve um dos pesquisadores responsáveis pelo recente experimento que teria identificado neutrinos viajando a velocidades superiores à da luz, outro achado que contraria as atuais leis da física.
Imagens do telescópio Hubble.
Bibliografia:

Indications of a Spatial Variation of the Fine Structure Constant
J. K. Webb, J. A. King, M. T. Murphy, V. V. Flambaum, R. F. Carswell, M. B. Bainbridge
Physical Review Letters
31 October 2011
Vol.: 107, 191101
DOI: 10.1103/PhysRevLett.107.191101


O universo infinito...Quem somos nós?

sábado, 5 de novembro de 2011

UM MISTÉRIO MILENAR...O DISCO DE PHAÍSTOS...





                                  O DISCO DE PHAÍSTOS
 




O disco de Phaistos é um enigma. Trata-se de um disco circular de barro, coberto com símbolos inscritos em ambos os lados, diferentes de quaisquer sinais de qualquer sistema de escrita conhecido.O disco de Phaistos é um curioso achado arqueológico, provavelmente datado de cerca de 1700 aC. Seu propósito e significado, e até mesmo seu lugar de origem geográfica de fabricação, continuam a ser contestadas, tornando-o um dos mais famosos mistérios da arqueologia. O disco de Phaistos foi descoberto na Ilha de Creta, no porão da sala  XL-101 do Palácio Minoano, perto de Hagia Triada, na costa sul de Creta.  
 
 O arqueólogo italiano Luigi Pernier recuperou, incrivelmente intacto, este "prato", com cerca de 15 cm. de diâmetro e pouco mais de 1 cm. de espessura, em 03 de julho de 1908. A inscrição foi feita pressionando hieróglifos pré-formados na argila mole, em uma seqüência seguindo uma espiral no sentido horário em direção ao centro do disco.  Há um total de 241 figuras no disco. Muitos dos  desenhos e representam coisas facilmente identificáveis, de todos os dias, incluindo figuras humanas, peixes, aves, insetos, plantas, um barco, um escudo, uma equipe de funcionários, etc. O disco apresenta traços de correções feitas pelo escriba em vários lugares.  Pelo fato de que nenhum outro artefato semelhante foi encontrado em qualquer lugar de Creta, acredita-se que o disco de Phaistos era estrangeiro, isto é, foi trazido de outro lugar. 



Luigi Pernier



Este disco tem sido objeto de muitos estudos.


Muitas tentativas foram feitas para decifrar o código que está por trás dos glifos do disco.


Enquanto muitos entusiastas acreditam ainda que o mistério pode ser resolvido, todas as tentativas de decifração não foram bem sucedidas, possivelmente porque  não há contexto suficiente para uma análise significativa.  





EXTRAÍDO : I. de P. P. Imagick 

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Música contra o câncer! Células tumorais expostas à "Quinta Sinfonia", de Beethoven, perderam tamanho ou morreram...

Onconews > Detalhes da ONCONEWS


Música pode ajudar no controle do câncer de mama

Priscila Biancovilli

Um trabalho inovador coordenado pela pesquisadora Marcia Capella, do Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho (UFRJ) sugere que a música pode servir como grande aliada no tratamento do câncer de mama. O estudo, que teve início em maio de 2010, analisa os efeitos de ondas sonoras audíveis em células em cultura. Quando células MCF-7 (de câncer de mama humano) são expostas à 5ª Sinfonia de Beethoven e à composição Atmosphères, de Gyorgy Ligeti, tendem a diminuir de tamanho e morrer.
“Iniciamos nosso trabalho usando três composições: a Sonata para 2 Pianos em Ré  maior, de Mozart (conhecida por causar o “efeito Mozart”, um aumento temporário do raciocínio espaço-temporal de um indivíduo), a 5ª Sinfonia de Beethoven e Atmosphères, uma composição contemporânea, que se caracteriza principalmente pela ausência de uma linha melódica que traduza o tema”, afirma Márcia.
As células MCF-7  “ouviram” as músicas durante meia hora, e depois, o grupo testou seus efeitos. A composição de Mozart não provocou nenhuma alteração nas células, mas as de Beethoven e Ligeti causaram a morte de em média 20% delas, além de diminuição de tamanho e granulosidade. O fato de Mozart não ter provocado nenhuma reação é curioso, já que suas composições estão entre as mais utilizadas na musicoterapia. Já foi descrito na literatura que a Sonata para 2 Pianos diminui o número de ataques epiléticos e aumenta a capacidade de memória em pacientes com Alzheimer. Nesse caso, porém, nada de especial aconteceu. “Pode ser que a música de Mozart gere efeitos apenas em neurônios, mas não em outros tipos de célula”, sugere Marcia.
O ciclo de duplicação da célula MCF-7 dura aproximadamente 30 horas. “Então fazemos a contagem de células sempre 48 horas depois da exposição à música, porque sabemos que já houve uma duplicação. Buscamos agora formas de aumentar a porcentagem de morte celular. Beethoven é extremamente agradável de se ouvir, então não seria de forma alguma um problema para os pacientes portadores da doença. As composições de Ligeti, diferentemente, não são harmoniosas e causam uma maior tensão. Mas como ambas parecem agir apenas sobre as células cancerosas, estamos vibrando”, comemora a professora.
 “Ainda precisamos estudar melhor os mecanismos destes efeitos, ou seja: porque apenas alguns tipos de células são sensíveis a estas músicas? E por que apenas alguns tipos específicos de músicas provocam efeitos? Fizemos testes também com a MDCK, uma célula não-tumorigênica, e com linfócitos, e elas não responderam a estes estímulos sonoros”, continua.
A ideia é que, no futuro, o grupo possa criar sequências sonoras específicas para ajudar no tratamento do câncer. “Utilizando células em cultura, acredito que possamos chegar a este ponto. Estamos eliminando o fator emocional da música, analisando seus efeitos diretos em células. Podemos agora começar a comparar uma célula tumoral com uma normal, avaliando as diferenças entre seus mecanismos de resposta e vias de sinalização”, diz Marcia. “Estamos partindo praticamente do zero. Existem pouquíssimos estudos sobre esta área, e nenhum trata de células humanas tumorais”, analisa Nathalia Lestard, uma das pesquisadoras deste grupo. Mais para frente, eles pensam em expandir o leque de ritmos musicais a serem utilizados, entre eles samba e funk.
Além de Marcia Capella, compõem o grupo de pesquisadores deste projeto o professor Marcos Teixeira, da Escola de Música Villa-Lobos, Raphael Valente, aluno de pós-doutorado do Instituto de Bioquímica Médica da UFRJ, além de Nathalia Lestard e Carolina Villela, alunas de iniciação científica da UFRJ.








sábado, 15 de outubro de 2011

A GRANDE NAÇÃO INDÍGENA DO CANADÁ











As nações indígenas Canadenses

Com uma história que remonta a tempos imemoriáveis, os índios são uma importante e distinta parte da sociedade canadense. Em 1492, Cristóvão Colombo chamou-os por engano de "índios", pois acreditava ter chegado à Índia. Hoje, os índios têm conseguido fazer com que os canadenses se lembrem que uma vez já foram nações auto-sustentáveis, com suas próprias formas de governo. Na verdade, algumas formas tradicionais de governo ainda existem. Os índios canadenses, ou as Primeiras Nações - o termo preferido -, estão passando por um período de transição, uma vez que procuram um renascimento cultural, social, político e econômico.
No Canadá existem quase 540 000 índios registrados ou pessoas que têm o status de índios (cerca de 1.8% do total da população do país). Quando é "registrado", o indivíduo é reconhecido sob a lei federal como índio, com certos direitos, privilégios e benefícios. Cerca de 55% dos índios registrados vivem em áreas específicas de terra, chamadas de reservas, demarcadas para o uso e benefício dos indígenas. Há mais de 2200 reservas espalhadas pelo Canadá para cerca de 605 Primeiras Nações. A maioria localiza-se em zonas rurais, muitas são isoladas e algumas não são habitadas.

As origens

Os antropólogos acreditam que o índio norte-americano tenha migrado da Sibéria, através do Mar de Bering, entre 10 000 a 30 000 anos atrás. Quando os exploradores e colonizadores europeus chegaram, o Canadá era povoado por uma grande diversidade de aborígenes que, dependendo do meio ambiente, viviam de modo nômade ou se assentavam e construíam um estilo de vida; e eram caçadores, pescadores ou lavradores, guerreiros ou pacíficos. Eles compartilhavam - e ainda compartilham - um relacionamento profundo e espiritual com a terra e a vida que ela mantém. A cultura de cada Primeira Nação possuía crenças espirituais e cerimônias distintas, muitas das quais foram preservadas com o passar das gerações pelos mais velhos, através de uma tradição oral.                          

Educação e trabalho

Devido ao fato de muitas Primeiras Nações terem hoje controle sobre a educação nas suas comunidades (em 329 das 363 escolas de reservas), a freqüência escolar aumentou e a taxa de evasão escolar caiu. Mais de 63% dos estudantes indígenas Inuit, de escola elementar a secundária, recebem alguma instrução na sua própria língua.
Quase 22 000 estudantes aborígenes seguiram os estudos pós-secundários em 1992-93 em áreas como comércio, administração de empresas, engenharia, ciências aplicadas e tecnologia. O número de aborígenes com educação pós-secundária e habilidades para empregos condizentes às necessidades do mercado de trabalho de hoje estão aumentando. Os programas do governo também estão melhorando as perspectivas de trabalho e encorajando os aborígenes a prosseguirem com suas carreiras no serviço público federal e no setor privado.

Condições sociais

As condições de vida dos aborígenes, em muitos aspectos, não são tão boas como as da população geral do Canadá. Entretanto, ao longo dos últimos 25 anos, esforços têm sido feitos no sentido de melhorar as condições de vida das comunidades das Primeiras Nações. Hoje, a administração de importantes programas sociais foi transferida para as instituições indígenas. Nos anos 60, muitos aborígenes viviam em habitações seriamente inadequadas, sem eletricidade e saneamento básico. Hoje, mais de 80% das casas têm água e saneamento básico adequados. Virtualmente, existe eletricidade em todas as comunidades. Mais de 30% das atuais moradias foram construídas nos últimos cinco anos e 35% foram reformadas.
Tendo melhorado as condições de vida, a saúde das Primeiras Nações dos canadenses também melhorou consideravelmente. Um melhor acesso à assistência médica de qualidade e um maior envolvimento da comunidade na educação da saúde e na prestação de serviços são fatores que contribuem. O governo federal também está trabalhando com os grupos aborígenes, províncias e territórios para tornar o atual sistema mais sensível à cultura e tradições dos povos aborígenes. As comunidades aborígenes têm chance de desenvolver serviços policiais comunitários que atendem às suas necessidades culturais a aos seus valores.

O meio ambiente

Os aborígenes têm muito a oferecer no esforço de se melhorar o meio ambiente. As Primeiras Nações estão desenvolvendo suas próprias instalações a fim de tratarem dos assuntos ambientais. São parceiros nos programas governamentais de criação de políticas e iniciativas que venham a assegurar o controle responsável e a preservação do meio ambiente.

Cultura

Hoje, a cultura aborígene está sendo reafirmada como a chave para o orgulho e autoconfiança da comunidade. Programas de ensino de línguas, cultura e história aborígenes têm sido instituídos nas escolas. Centros que promovem a cultura, línguas, crenças e práticas dos aborígenes podem ser encontrados por todo o país e estão sendo cada vez mais usados de modo a combater problemas sociais. Os idosos estão mais uma vez desempenhando um papel vital e unindo as gerações.
Inúmeros jornais aborígenes e uma vasta rede de serviços de rádio e televisão aborígene oferecem programação para as suas comunidades, em suas próprias línguas. O trabalho dos artistas aborígenes, cada vez mais, está sendo aceito pela comunidade artística no Canadá e em outros países.

O futuro

Os aborígenes estão assumindo o controle do seu futuro. Cada vez mais, eles estão tendo acesso às oportunidades, como os outros canadenses. O momento para mudanças é claro e forte e mais melhorias podem ser aguardadas para os próximos anos.



Extraído de:

http://www.canadainternational.gc.ca


domingo, 28 de agosto de 2011

PRECE SAUDAÇÃO DO ÍNDIO NORTEAMERICANO...





Ó Grande Espírito, cuja voz ouço nos ventos, cujo sopro anima o mundo, ouça-me: 




Sou pequeno e fraco, preciso de sua força e sabedoria.
Permita que eu caminhe na Beleza, e faça que meus olhos contemplem para sempre o vermelho e a púrpura do sol poente.
Faça com que minhas mãos respeitem todas as coisas que o Senhor criou.
Faça meus ouvidos aguçados para que eu ouça a sua voz.
Faça-me sábio para que eu possa entender tudo aquilo que o Senhor ensinou ao seu povo.
Permita que eu apreenda os ensinamentos que o Senhor escondeu em cada folha, em cada pedra.
Busco força, não para ser maior do que meu amigo, mas para lutar contra meu maior inimigo – eu mesmo.
Permita que eu esteja sempre pronto para ir até o Senhor de mãos limpas e olhar firme.
Assim, quando a minha vida estiver no ocaso, como o sol poente, que meu Espírito possa ir à sua presença, sem nenhuma vergonha. 



Saudação do Índio Norte-americano – praticada na Escola “Nuvem Vermelha”em Pine Ridge, Dakota do Sul.

iMAGENS DO GOOGLE/PINTURA DE ALFREDO RODRIGUEZ

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Editoria:
Quarta-feira, 10 ago 2011 - 07h28 

Cientistas confirmam que elementos do DNA vieram do espaço


Pela primeira vez desde que iniciaram as pesquisas com meteoritos, cientistas estadunidenses encontraram pistas bastante significativas de que alguns dos elementos que formam o DNA têm realmente origem extraterrestre. A descoberta ajuda a sustentar a teoria de que o "kit" para a criação da vida da Terra veio pronto do espaço e foi aqui entregue por colisões da Terra com cometas e meteoritos.




Os componentes do DNA são encontrados em meteoritos desde 1960, mas essa é a primeira vez que a origem do material foi confirmada como de origem externa e isenta de possíveis contaminações por elementos da vida terrestre. O estudo foi publicado por pesquisadores da agência espacial americana, NASA, na edição desta semana da revista Proceedings of the National Academy of Sciences.
De acordo com o paper (trabalho científico), os componentes adenina, guanina, hipoxantina e xantina foram e encontradas em 12 amostras de meteoritos pesquisados e três fatores levaram os cientistas a acreditar que os elementos não são de origem terrestre.
Evidências
O primeiro fator foi a detecção de traços de três moléculas relacionadas às moléculas de nucleotídeos: purina, 2,6 diaminopurina, e 6,8 diaminopurina, compostos análogos aos nucleotídeos. Segundo o estudo, as duas últimas são raramente usadas em processos biológicos, portanto não originadas por contaminação terrestre.
A segunda evidência surgiu após a comparação do solo próximo ao local onde foi encontrado o meteorito de Murchison, na Austrália e um bloco de gelo de oito quilos recolhido na Antártida, na mesma região onde foi coletado outro meteorito. Utilizando os mesmos métodos de análise os pesquisadores não detectaram na amostra do gelo polar qualquer evidência dos compostos análogos aos nucleotídeos e apenas taxas muito mais baixas de hipoxantina e xantina.
A terceira e última evidência da procedência extraterrestre desses elementos foi a descoberta de que tanto os nucleotídeos biológicos como os não-biológicos foram formados em uma reação química inteiramente não-biológica, que os cientistas conseguiram reproduzir em laboratório.

Outros estudos
O meteorito de Murchison caiu na Austrália em 28 de setembro de 1969 e sua idade estimada é de 4.65 bilhões de anos, talvez mais antigo o próprio Sistema Solar.

meteorito de Murchison
Clique para ver a animação
Um estudo publicado na revista Earth and Planetary Science Letters em 2008 confirmou que análises feitas no meteorito indicavam a presença de xantina e uracila, duas substâncias necessárias para a formação de DNA e RNA, moléculas essenciais para formação da vida na Terra. O estudo também mostrava que os átomos de carbono encontrados no meteorito de Murchison eram de um tipo raro na Terra, o que praticamente garantia que as moléculas encontradas haviam se formado no espaço.
"Na Terra, todas as reações químicas envolvendo carbono usam uma forma leve do elemento, o carbono 12 (C-12), mas as reações químicas que ocorrem no espaço envolvendo carbono usam uma forma mais pesada, o C-13", explicou na ocasião a cientista portuguesa Zita Martins, ligada ao Imperial College, de Londres, principal autora do estudo.
"Quando analisamos moléculas orgânicas presentes em meteoritos, podemos saber se são de fato extraterrestres ou simples contaminação terrestre. Estes resultados demonstram que compostos orgânicos, que são componentes do código genético na bioquímica moderna, já estavam presentes nos primórdios do sistema solar e podem ter desempenhado um papel muito importante na origem da vida", disse a pesquisadora.

Foto: No topo, meteorito de Murchison, com idade estimada de 4.69 bilhões de anos. No detalhe, fragmento do meteorito é analisado em laboratório. Crédito: Wikimedia Commons/Apolo11.com
 

terça-feira, 26 de julho de 2011

INTENSA TEMPESTADE NA ARGENTINA...FRENTE FRIA AVANÇA SOBRE RS.




Terça-feira 26/07/2011 

Frente que fez estragos na Argentina chega ao Estado

Violento temporal atingiu a capital argentina e a Grande Buenos Aires nesta segunda-feira. A tempestade começou no fim da tarde e arrancou árvores, causou estragos, deixou feridos. Em La Plata, um homem morreu ao ter o carro atingido por uma árvore. Granizo de até 5 centímetros caiu em Buenos Aires e arredores. O temporal prejudicou o trânsito nas rodovias que dão acesso à cidade ao provocar a queda de placas publicitárias, que voaram sobre as pistas. Além disso, serviço de trens, segundo o jornal Clarín, registraram atrasos. Houve feridos durante o intenso temporal.(Extraído do SITE da METSUL

quinta-feira, 14 de julho de 2011

AURORA BOREAL NOS CÉUS DA ISLÂNDIA...




Na noite dessa imagem, o céu exibia fantásticos tons de verde sobre o Jökulsárlón, o maior lago glacial do país. A figura ganhou, há dois meses, um concurso internacional de paisagens astrofotográficas. O fotógrafo combinou seis posições para captar não apenas os dois aneis verdes da aurora boreal, como também seus reflexos no lago sereno.
Visíveis ao fundo da imagem estão componentes da Via Láctea, os Aglomerados de Plêiades e a galáxia de Andrômeda.
(http://hypescience.com


Por Bruno Calzavara em 18.05.2011 as 22:30

DADOS SOBRE O PUYEHUE...


A potência da erupção do complexo vulcânico chileno Puyehue-Cordón Caulle foi equivalente à energia liberada por 70 bombas atômicas ou a 2% da potência elétrica mundial, segundo um estudo publicado nesta quarta-feira por pesquisadores argentinos.
Três físicos da Universidade Nacional de Río Negro, uma das províncias argentinas mais afetadas pelo vulcão, calcularam que o vulcão expulsou 100 milhões de toneladas de cinza, areia e pedras, "uma quantidade comparável à carga de 24 milhões de caminhões de transporte".
No estudo publicado no portal da universidade, levantaram como hipótese que a área coberta pelo material expulso pelo vulcão é de 1,7 mil km², com uma espessura média de 10 cm. No dia 4 de junho, o complexo vulcânico, situado na Cordilheira dos Andes, fronteira entre Argentina e Chile, entrou em uma atividade que expulsou cinzas e outros materiais durante cinco horas "com uma altura média de 5 mil m".
A energia necessária para elevar essa massa de materiais a tal altura foi de mil quilotons, equivalente à energia liberada por 70 bombas nucleares, calcularam os analistas, dois deles membros do Conselho Nacional de Pesquisas Científicas e Técnicas e da Comissão Nacional de Energia Atômica.
"A magnitude da energia posta em jogo neste fenômeno geológico é equivalente a 12 vezes a potência elétrica instalada na Argentina ou a 2% da potência elétrica mundial", destacaram. Os pesquisadores explicaram que fizeram este estudo a partir da óptica aplicada por Enrico Fermi (1901-1954), físico italiano reconhecido, entre outros motivos, por ter desenvolvido o primeiro reator nuclear, em 1942.
EFE/Daniel Basualto

segunda-feira, 27 de junho de 2011

ASTERÓIDE PASSA HOJE PERTO DA TERRA...


Asteroide recém-descoberto raspa a Terra nesta segunda-feira


Um asteroide de cerca de 15 metros de comprimento passará a apenas 12 mil km da Terra nesta segunda-feira. Apesar de não haver risco de colisão, essa é a primeira vez que um asteroide conhecido chega tão perto do nosso planeta. A máxima aproximação ocorrerá às 11h30 pelo Horário de Brasília.
(EXTRAÍDO :APOLO11.COM}.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

CINZAS DO PUYEHUE ATINGEM RS...




BBC
09/06/2011 21h24 - Atualizado em 09/06/2011 21h24

FAB confirma chegada de nuvem vulcânica ao RS e voos são cancelados

Aeroporto de Bagé suspende operações; cinzas podem chegar a Porto Alegre caso condição climática se mantenha.


A nuvem de cinzas do vulcão chileno Puyehue chegou nesta quinta-feira ao sul do Brasil, obrigando aeroportos do Rio Grande do Sul a fecharem, de acordo com um relatório divulgado pela Força Aérea Brasileira (FAB).
O primeiro aeroporto a ter suas operações suspensas foi o de Bagé, no sudoeste do estado. Durante a noite, a nuvem pode chegar a Porto Alegre caso as condições climáticas se mantenham.
Logo após a divulgação da nota da FAB, a companhia a aérea GOL anunciou que estava suspendendo temporariamente as operações nos aeroportos de Porto Alegre e Caxias do Sul, ambos no Rio Grande do Sul.
A TAM e a Azul também cancelaram seus voos para Porto Alegre.
Desde o fim de semana, dezenas de voos com destino a aeroportos na Argentina, Bolívia, no Uruguai, Chile, Paraguai e Peru foram cancelados por causa das cinzas do vulcão, que entrou em erupção no sábado.
Na terça-feira, a TAM já havia cancelado um voo nacional - entre São Paulo e Foz do Iguaçu, no Paraná -, alegando precaução.
As nuvens vulcânicas apresentam em seu componente material semelhante ao vidro e que, em contato com as turbinas de aviões, pode provocar danos graves. Além disso, há o risco da falta de visibilidade e de que os gases tóxicos afetem as tripulações e os passageiros.
EXTRAÍDO DE: G1