"Não ande atrás de mim, talvez eu não saiba liderá-lo.

Por favor, nem ande em minha frente, talvez eu não saiba seguí-lo.

Ande ao meu lado, para que juntos possamos crescer e galgar os degraus da Consciência Terrena. "

PROVÉRBIO SIOUX.

sábado, 12 de novembro de 2011

MARAVILHOSA POESIA INDÍGENA...



Canção do Tear Celeste (Índios Tewas) 

Pai-Céu, Mãe-Terra,
somos vossos filhos, e nas costas cansadas
trazemos as dádivas.
Para nós mesmos trazemos as vestes esplendorosas.
Que seja a urdidura a luz branca da aurora,
que a trama seja a luz vermelha da tarde,
que sejam as franjas a chuva que tomba,
que a orla seja o arco-íris que se levanta.
Para nós mesmos tecemos as vestes esplendorosas.
Para poder caminhar por onde cantam os pássaros,
para poder caminhar por onde é verde a erva,
Pai-Céu, Mãe-Terra.

domingo, 6 de novembro de 2011

OUTRO UNIVERSO,ALÉM DO NOSSO?...









Um dos mais queridos princípios da ciência - a constância das leis da física - pode não ser verdadeiro.Um estudo publicado na mais conceituada revista de física, a Physical Review Letters, afirma que as leis da natureza podem variar ao longo do Universo.
O estudo concluiu que uma das quatro forças fundamentais, o eletromagnetismo, parece variar de um lugar para outro.
O eletromagnetismo é medido por meio da chamada constante de estrutura fina, simbolizada pela letra grega alfa (α).
Esta constante é uma combinação de três outras constantes: a velocidade da luz (c), a carga do elétron (e) e a constante de Planck (h), onde α = e2/hc.
O resultado é cerca de 1/137, um número sem dimensão, o que a torna ainda mais fundamental do que as outras constantes, como a gravidade, a velocidade da luz ou a carga do elétron.
Em termos gerais, a constante alfa mede a magnitude da força eletromagnética - em outras palavras, a intensidade das interações entre a luz e a matéria.
Constantes inconstantes
Agora, John Webb e seus colegas das universidades de Nova Gales do Sul e Swinburne, na Austrália, e Cambridge, no Reino Unido, mediram o valor de alfa em cerca de 300 galáxias distantes, usando dados do Very Large Telescope do ESO, no Chile.
"Os resultados nos deixaram estupefatos," disse o professor Webb. "Em uma direção, a partir de nossa localização no Universo, a constante alfa vai ficando gradualmente mais fraca, e gradualmente mais forte na direção oposta."
Isso mostra uma espécie de "eixo preferencial" para o Universo - chamado pelos cientistas de "dipolo australiano" - de certa forma coincidente com medições anteriores que deram origem à teoria do chamado Fluxo Escuro, que indica que uma parte da matéria do nosso Universo estaria vazando por uma espécie de "ralo cósmico", sugada por alguma estrutura de um outro universo.
Universo infinito ou múltiplos universos
Uma das implicações dessas "constantes inconstantes" é que o Universo pode ser infinito.Essas violações são de fato esperadas por algumas 'teorias de tudo', que tentam unificar todas as forças fundamentais. Uma alteração suave e contínua de alfa pode implicar que o Universo seja muito maior do que a parte dele que conseguimos observar, possivelmente infinito," propõe o Dr. Victor Flambaum, coautor do estudo.

O professor Webb afirma que esta descoberta bém pode dar uma resposta muito natural para uma questão que tem intrigado os cientistas há décadas: por que as leis da física parecem tão bem ajustadas para a existência da vida?"A resposta pode ser que outras regiões do Universo não são tão favoráveis à vida como nós a conhecemos, e que asleis da física que medimos em nossa parte do Universo são meramente 'regras locais'. Neste caso, não seria uma surpresa encontrar a vida aqui," afirma o cientista.Isto porque basta uma pequena variação nas leis da física para que, por exemplo, as estrelas deixem de produzir carbono, o elemento básico da "vida como a conhecemos".
Novas teorias
Quanto ao espanto causado pelos resultados, o Dr. Webb afirma que as chamadas leis da física não estão "escritas na pedra".
"O que nós entendemos por 'leis da natureza'? A frase evoca um conjunto de regras divinas e imutáveis que transcenderiam o 'aqui e agora' para aplicar-se em todos os lugares e em todos os tempos no Universo. A realidade não é tão grandiosa.
"Quando nos referimos às leis da natureza, estamos na verdade falando de um determinado conjunto de ideias que são marcantes na sua simplicidade, que parecem ser universais e que têm sido verificadas por experimentos.
"Portanto, somos nós, seres humanos, que declaramos que uma teoria científica é uma lei da natureza. E os seres humanos frequentemente estão errados," escreveu ele em um artigo na revista Physics World.
Reação muito semelhante teve um dos pesquisadores responsáveis pelo recente experimento que teria identificado neutrinos viajando a velocidades superiores à da luz, outro achado que contraria as atuais leis da física.
Imagens do telescópio Hubble.
Bibliografia:

Indications of a Spatial Variation of the Fine Structure Constant
J. K. Webb, J. A. King, M. T. Murphy, V. V. Flambaum, R. F. Carswell, M. B. Bainbridge
Physical Review Letters
31 October 2011
Vol.: 107, 191101
DOI: 10.1103/PhysRevLett.107.191101


O universo infinito...Quem somos nós?

sábado, 5 de novembro de 2011

UM MISTÉRIO MILENAR...O DISCO DE PHAÍSTOS...





                                  O DISCO DE PHAÍSTOS
 




O disco de Phaistos é um enigma. Trata-se de um disco circular de barro, coberto com símbolos inscritos em ambos os lados, diferentes de quaisquer sinais de qualquer sistema de escrita conhecido.O disco de Phaistos é um curioso achado arqueológico, provavelmente datado de cerca de 1700 aC. Seu propósito e significado, e até mesmo seu lugar de origem geográfica de fabricação, continuam a ser contestadas, tornando-o um dos mais famosos mistérios da arqueologia. O disco de Phaistos foi descoberto na Ilha de Creta, no porão da sala  XL-101 do Palácio Minoano, perto de Hagia Triada, na costa sul de Creta.  
 
 O arqueólogo italiano Luigi Pernier recuperou, incrivelmente intacto, este "prato", com cerca de 15 cm. de diâmetro e pouco mais de 1 cm. de espessura, em 03 de julho de 1908. A inscrição foi feita pressionando hieróglifos pré-formados na argila mole, em uma seqüência seguindo uma espiral no sentido horário em direção ao centro do disco.  Há um total de 241 figuras no disco. Muitos dos  desenhos e representam coisas facilmente identificáveis, de todos os dias, incluindo figuras humanas, peixes, aves, insetos, plantas, um barco, um escudo, uma equipe de funcionários, etc. O disco apresenta traços de correções feitas pelo escriba em vários lugares.  Pelo fato de que nenhum outro artefato semelhante foi encontrado em qualquer lugar de Creta, acredita-se que o disco de Phaistos era estrangeiro, isto é, foi trazido de outro lugar. 



Luigi Pernier



Este disco tem sido objeto de muitos estudos.


Muitas tentativas foram feitas para decifrar o código que está por trás dos glifos do disco.


Enquanto muitos entusiastas acreditam ainda que o mistério pode ser resolvido, todas as tentativas de decifração não foram bem sucedidas, possivelmente porque  não há contexto suficiente para uma análise significativa.  





EXTRAÍDO : I. de P. P. Imagick 

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Música contra o câncer! Células tumorais expostas à "Quinta Sinfonia", de Beethoven, perderam tamanho ou morreram...

Onconews > Detalhes da ONCONEWS


Música pode ajudar no controle do câncer de mama

Priscila Biancovilli

Um trabalho inovador coordenado pela pesquisadora Marcia Capella, do Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho (UFRJ) sugere que a música pode servir como grande aliada no tratamento do câncer de mama. O estudo, que teve início em maio de 2010, analisa os efeitos de ondas sonoras audíveis em células em cultura. Quando células MCF-7 (de câncer de mama humano) são expostas à 5ª Sinfonia de Beethoven e à composição Atmosphères, de Gyorgy Ligeti, tendem a diminuir de tamanho e morrer.
“Iniciamos nosso trabalho usando três composições: a Sonata para 2 Pianos em Ré  maior, de Mozart (conhecida por causar o “efeito Mozart”, um aumento temporário do raciocínio espaço-temporal de um indivíduo), a 5ª Sinfonia de Beethoven e Atmosphères, uma composição contemporânea, que se caracteriza principalmente pela ausência de uma linha melódica que traduza o tema”, afirma Márcia.
As células MCF-7  “ouviram” as músicas durante meia hora, e depois, o grupo testou seus efeitos. A composição de Mozart não provocou nenhuma alteração nas células, mas as de Beethoven e Ligeti causaram a morte de em média 20% delas, além de diminuição de tamanho e granulosidade. O fato de Mozart não ter provocado nenhuma reação é curioso, já que suas composições estão entre as mais utilizadas na musicoterapia. Já foi descrito na literatura que a Sonata para 2 Pianos diminui o número de ataques epiléticos e aumenta a capacidade de memória em pacientes com Alzheimer. Nesse caso, porém, nada de especial aconteceu. “Pode ser que a música de Mozart gere efeitos apenas em neurônios, mas não em outros tipos de célula”, sugere Marcia.
O ciclo de duplicação da célula MCF-7 dura aproximadamente 30 horas. “Então fazemos a contagem de células sempre 48 horas depois da exposição à música, porque sabemos que já houve uma duplicação. Buscamos agora formas de aumentar a porcentagem de morte celular. Beethoven é extremamente agradável de se ouvir, então não seria de forma alguma um problema para os pacientes portadores da doença. As composições de Ligeti, diferentemente, não são harmoniosas e causam uma maior tensão. Mas como ambas parecem agir apenas sobre as células cancerosas, estamos vibrando”, comemora a professora.
 “Ainda precisamos estudar melhor os mecanismos destes efeitos, ou seja: porque apenas alguns tipos de células são sensíveis a estas músicas? E por que apenas alguns tipos específicos de músicas provocam efeitos? Fizemos testes também com a MDCK, uma célula não-tumorigênica, e com linfócitos, e elas não responderam a estes estímulos sonoros”, continua.
A ideia é que, no futuro, o grupo possa criar sequências sonoras específicas para ajudar no tratamento do câncer. “Utilizando células em cultura, acredito que possamos chegar a este ponto. Estamos eliminando o fator emocional da música, analisando seus efeitos diretos em células. Podemos agora começar a comparar uma célula tumoral com uma normal, avaliando as diferenças entre seus mecanismos de resposta e vias de sinalização”, diz Marcia. “Estamos partindo praticamente do zero. Existem pouquíssimos estudos sobre esta área, e nenhum trata de células humanas tumorais”, analisa Nathalia Lestard, uma das pesquisadoras deste grupo. Mais para frente, eles pensam em expandir o leque de ritmos musicais a serem utilizados, entre eles samba e funk.
Além de Marcia Capella, compõem o grupo de pesquisadores deste projeto o professor Marcos Teixeira, da Escola de Música Villa-Lobos, Raphael Valente, aluno de pós-doutorado do Instituto de Bioquímica Médica da UFRJ, além de Nathalia Lestard e Carolina Villela, alunas de iniciação científica da UFRJ.