"Não ande atrás de mim, talvez eu não saiba liderá-lo.

Por favor, nem ande em minha frente, talvez eu não saiba seguí-lo.

Ande ao meu lado, para que juntos possamos crescer e galgar os degraus da Consciência Terrena. "

PROVÉRBIO SIOUX.

domingo, 28 de agosto de 2011

PRECE SAUDAÇÃO DO ÍNDIO NORTEAMERICANO...





Ó Grande Espírito, cuja voz ouço nos ventos, cujo sopro anima o mundo, ouça-me: 




Sou pequeno e fraco, preciso de sua força e sabedoria.
Permita que eu caminhe na Beleza, e faça que meus olhos contemplem para sempre o vermelho e a púrpura do sol poente.
Faça com que minhas mãos respeitem todas as coisas que o Senhor criou.
Faça meus ouvidos aguçados para que eu ouça a sua voz.
Faça-me sábio para que eu possa entender tudo aquilo que o Senhor ensinou ao seu povo.
Permita que eu apreenda os ensinamentos que o Senhor escondeu em cada folha, em cada pedra.
Busco força, não para ser maior do que meu amigo, mas para lutar contra meu maior inimigo – eu mesmo.
Permita que eu esteja sempre pronto para ir até o Senhor de mãos limpas e olhar firme.
Assim, quando a minha vida estiver no ocaso, como o sol poente, que meu Espírito possa ir à sua presença, sem nenhuma vergonha. 



Saudação do Índio Norte-americano – praticada na Escola “Nuvem Vermelha”em Pine Ridge, Dakota do Sul.

iMAGENS DO GOOGLE/PINTURA DE ALFREDO RODRIGUEZ

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Editoria:
Quarta-feira, 10 ago 2011 - 07h28 

Cientistas confirmam que elementos do DNA vieram do espaço


Pela primeira vez desde que iniciaram as pesquisas com meteoritos, cientistas estadunidenses encontraram pistas bastante significativas de que alguns dos elementos que formam o DNA têm realmente origem extraterrestre. A descoberta ajuda a sustentar a teoria de que o "kit" para a criação da vida da Terra veio pronto do espaço e foi aqui entregue por colisões da Terra com cometas e meteoritos.




Os componentes do DNA são encontrados em meteoritos desde 1960, mas essa é a primeira vez que a origem do material foi confirmada como de origem externa e isenta de possíveis contaminações por elementos da vida terrestre. O estudo foi publicado por pesquisadores da agência espacial americana, NASA, na edição desta semana da revista Proceedings of the National Academy of Sciences.
De acordo com o paper (trabalho científico), os componentes adenina, guanina, hipoxantina e xantina foram e encontradas em 12 amostras de meteoritos pesquisados e três fatores levaram os cientistas a acreditar que os elementos não são de origem terrestre.
Evidências
O primeiro fator foi a detecção de traços de três moléculas relacionadas às moléculas de nucleotídeos: purina, 2,6 diaminopurina, e 6,8 diaminopurina, compostos análogos aos nucleotídeos. Segundo o estudo, as duas últimas são raramente usadas em processos biológicos, portanto não originadas por contaminação terrestre.
A segunda evidência surgiu após a comparação do solo próximo ao local onde foi encontrado o meteorito de Murchison, na Austrália e um bloco de gelo de oito quilos recolhido na Antártida, na mesma região onde foi coletado outro meteorito. Utilizando os mesmos métodos de análise os pesquisadores não detectaram na amostra do gelo polar qualquer evidência dos compostos análogos aos nucleotídeos e apenas taxas muito mais baixas de hipoxantina e xantina.
A terceira e última evidência da procedência extraterrestre desses elementos foi a descoberta de que tanto os nucleotídeos biológicos como os não-biológicos foram formados em uma reação química inteiramente não-biológica, que os cientistas conseguiram reproduzir em laboratório.

Outros estudos
O meteorito de Murchison caiu na Austrália em 28 de setembro de 1969 e sua idade estimada é de 4.65 bilhões de anos, talvez mais antigo o próprio Sistema Solar.

meteorito de Murchison
Clique para ver a animação
Um estudo publicado na revista Earth and Planetary Science Letters em 2008 confirmou que análises feitas no meteorito indicavam a presença de xantina e uracila, duas substâncias necessárias para a formação de DNA e RNA, moléculas essenciais para formação da vida na Terra. O estudo também mostrava que os átomos de carbono encontrados no meteorito de Murchison eram de um tipo raro na Terra, o que praticamente garantia que as moléculas encontradas haviam se formado no espaço.
"Na Terra, todas as reações químicas envolvendo carbono usam uma forma leve do elemento, o carbono 12 (C-12), mas as reações químicas que ocorrem no espaço envolvendo carbono usam uma forma mais pesada, o C-13", explicou na ocasião a cientista portuguesa Zita Martins, ligada ao Imperial College, de Londres, principal autora do estudo.
"Quando analisamos moléculas orgânicas presentes em meteoritos, podemos saber se são de fato extraterrestres ou simples contaminação terrestre. Estes resultados demonstram que compostos orgânicos, que são componentes do código genético na bioquímica moderna, já estavam presentes nos primórdios do sistema solar e podem ter desempenhado um papel muito importante na origem da vida", disse a pesquisadora.

Foto: No topo, meteorito de Murchison, com idade estimada de 4.69 bilhões de anos. No detalhe, fragmento do meteorito é analisado em laboratório. Crédito: Wikimedia Commons/Apolo11.com